Behavior Finance e Neurociência Livro

Freakonomics

O livro “Freakonomics”, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, não é simplesmente uma análise sobre a economia. É um mergulho nas redes da tomada de decisão humana. A principal ideia aqui é simples: enquanto a moral nos dá uma visão idealizada do mundo, a economia nos mostra sua verdadeira face. E essa revelação está intrinsecamente ligada às finanças comportamentais.

Quando falamos de investimentos e decisões financeiras, muitas vezes imaginamos que são tomadas com lógica e racionalidade pura. No entanto, a realidade é diferente. Os investidores são humanos e, como tal, são influenciados por uma variedade de emoções e vieses. “Freakonomics” destaca isso ao examinar o que está por trás de nossas ações, mesmo aquelas que consideramos diretas e simples.

Considere, por exemplo, uma das questões provocativas levantadas por Levitt: O que é mais arriscado, uma arma ou uma piscina? À primeira vista, você pode ser tentado a responder rapidamente com base em estatísticas ou conhecimento comum. No entanto, a resposta real ilustra como percebemos o risco. E a percepção do risco é um pilar central em qualquer decisão de investimento. Da mesma forma que um indivíduo pode evitar investir em um ativo volátil devido ao medo, ele também pode evitar nadar devido a histórias de afogamentos ouvidas na infância.

Levitt também oferece uma perspectiva intrigante sobre o mundo imobiliário. Ao examinar os conselhos de precificação oferecidos pelos agentes imobiliários, ele descobre motivações ocultas. A princípio, isso pode parecer uma discussão isolada sobre o mercado imobiliário. No entanto, tem implicações mais amplas. Isso nos ensina sobre os desafios enfrentados ao interpretar informações, algo que qualquer investidor enfrenta regularmente. Assim como um agente imobiliário pode ter motivos ocultos, um consultor financeiro pode ter seus próprios vieses ou interesses.

Incentivos são outro tema central em “Freakonomics”. O livro mostra como incentivos, mesmo quando bem-intencionados, podem às vezes levar a resultados indesejados. No mundo corporativo, vemos isso com frequência. Por exemplo, sistemas de bônus mal projetados podem incentivar executivos a se concentrar em ganhos de curto prazo em detrimento da saúde de longo prazo da empresa.

Mas, talvez, a interseção mais fascinante entre “Freakonomics” e as finanças comportamentais seja o foco em dados. Ambos abordam a ideia de que, armados com informações suficientes e uma dose saudável de curiosidade, podemos começar a desvendar os mistérios das decisões humanas. Em um mundo onde os dados são cada vez mais abundantes, essa é uma lição valiosa.

“Freakonomics” e as finanças comportamentais, embora distintos em suas abordagens, têm um objetivo comum: entender o que realmente motiva as pessoas. E esse entendimento é crucial no mundo financeiro. Sem ele, os investidores estão navegando às cegas, sujeitos aos caprichos de suas próprias emoções e vieses.

A Jera Capital reconhece a importância desse entendimento. No mundo volátil dos investimentos, a compreensão profunda das motivações humanas é inestimável. Na Jera, essa compreensão é fundamental. A empresa vai além dos números brutos, olhando para as verdadeiras motivações e desejos das pessoas. Ao fazer isso, garante que os investimentos se alinhem não apenas com objetivos financeiros, mas também com os objetivos mais amplos da vida.

A abordagem da Jera, que combina finanças com psicologia, leva em consideração as lições de “Freakonomics”. Ao se aprofundar nas verdadeiras razões por trás das decisões, é possível criar estratégias mais robustas e bem-sucedidas. E no final das contas, isso é o que todos os investidores, sejam eles novatos ou experientes, realmente desejam: a capacidade de tomar decisões informadas que os levem mais perto de seus objetivos.

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